Ostra ou Pérola

As tristezas que provem de grandes feridas pode transformar a  vida de uma pessoa, derrubar barreiras . mostrar o verdadeiro caminho, fazer com que ocorra a evolução do espírito.
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Como se forma a pérola.
Ela surge em reação a corpos estranhos que invadem o organismo da ostra.
Essa invasão ocorre normalmente após uma pequena fenda por onde
entra um grão de areia e ocasiona uma ferida, um machucado.
E que tal transportar essa realidade das ostras para a nossa vida?
Há quem defina a verdadeira felicidade como ausência de dor, de problemas, de frustrações…
Com isso construímos algo parecido com um castelo,
porém não nos protegemos com essa fortaleza e sim nos enclausuramos
ainda mais.
Ficar se poupando do sofrimento, muitas vezes nos priva da alegria.
Se as ostras fossem como nós humanos, como surgiriam essas  lindas pérolas?
Sem os machucados nas ostras não existem a beleza das pérolas!
Os machucados são coisas provisórias e que podemos superar.
Feridas deixam marcados para sempre.
Nossas feridas mais profundas corriqueiramente provem de sentimentos,
provem do amor ou da falta dele.
Depois de termos nossas vidas marcadas de forma negativa na
área sentimental, acabamos com medo de se relacionar novamente.
Algumas coisas o tempo pode até nos fazer esquecer, pois são apenas machucados,
mas as feridas somente o amor de Deus é capaz de curar.

Uma ferida na ostra gera uma belíssima e valiosa pérola.
Quando somos verdadeiramente curados pelo amor de Deus podemos aliviar o sofrimento dos feridos.

Não pare de acreditar! No final você será forjada a mais linda pérola de Deus!

Acabou

Estou me despedindo do blog.

As palavras me abandonaram, assim como o desejo de escrever.

Não há mais porque escrever, já perdi a esperança, os sonhos não existem mais, a vida perdeu o sentido, nada mais importa.

Para quem era uma amante entusiasta da vida, hoje me limito a sobreviver.

Pensar que  tudo começou quando desejei ajudar uma pessoa que não acreditava em felicidade, era inseguro, não acreditava em si mesmo, entre outras coisas. Não imaginei que ajudar uma pessoa pudesse afetar minha vida dessa maneira, mas afetou.

Acabou…agora deixo esse poema que tem muito a ver comigo…

Parece o feitiço do tempo…
Ser assim não mais aguento.
Todo dia, tudo igual.
Desse jeito será fatal.

Tenho medo de cometer uma loucura.
Não mais aguento essa grande tortura.
Não suporto tanto sofrer…
Não posso mais perecer…

Não sei mais o que inventar…
Nem sei aonde me encontrar.
Não sei mais o que fazer…
Estou perdida, acabou o meu prazer.

Tento ser uma boa “menina” obediente.
Eu juro! Eu queria ser muito diferente.
Mas estou matando a minha essência…
Já estou entrando em estado de demência.

Não sei qual caminho devo seguir.
Sequer sei se vou mesmo conseguir.
A máscara caiu. Não consigo mais fingir.
Por vezes, ainda tenho vontade de partir.

Quanto mais eu tento, mais inerme eu sigo.
Ok! Eu me rendo. Sozinha eu não consigo…
Só Deus para me abrigar e me proteger…
Só Ele para me aceitar e me compreender.

Com muita fé, faço sempre a mesma oração:
“Meu Deus, cure o meu enfermo coração…
Venha me ajudar. Por favor, venha me libertar!
Não posso de novo despertar e nada não mudar.

Livra-me, ó Pai, dessas escuras armadilhas!
Anseio conhecer as tuas grandes maravilhas.
Quero comer do teu pão, beber do teu vinho.
Desejo seguir na tua luz e no teu caminho…”

(Fernanda do Valle)

Henrique escrevendo poesia

Esses meus poetas, meus amores, se revelando no mundo das palavras.

Parabéns Henrique, continue escrevendo sei que você tem muita coisa boa no seu coração para compartilhar com as pessoas.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Branco

Como é possivel
Olhar para o céu e sentir prazer em vê-lo com nuvens brancas
Porém ficar triste por não haver nada além disso
Saber que ele está iluminado
Mesmo que o Sol não tenha aparecido

Um grande tapete branco
Que traz uma chuva fina
E um vento frio
Que apesar dos casacos
Camisas, pêlos e gorduras que trago em meu corpo
Esse frio entra de alguma forma
Na minha pele
Ele me congela por dentro aos poucos
Dedos
Lingua
Olhos
Cabelo

A única peculiaridade é que eu não me importo
Não faz diferença
Eu desde o princípio quis isso
Mesmo que seja afirmado o contrário
Apenas espero que o céu se abra de novo

Autor: Henrique Marcos Testa,
O
gostoso do meu irmão, vou até botar uma foto dele fazendo aquele
negócio especial que só ele sabe fazer  desse jeitinho pras gatenhas
babarem na gravata:

Poesia de Diogo

Essa poesia foi escrita por Diogo, espero que gostem e visitem seu blog " Primeira Jornada ao Absoluto" para os amantes da poesia vão encontrar lá mais desse poeta que vem evoluindo no seu trabalho.

http://primeirajornada.blogspot.com/2010/09/giacomo-de-marco-testa.html

Segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Giacomo de Marco Testa

Permita que eu seja teu amante
E não teu amado
Para que tu gozes a mocidade antes
Que os cabelos embranqueçam

E eu mantenha teu sangue caliente
Antes que o inverno desabroche em varizes
E este fruto atinja a maturidade
Permita que eu regue esta semente
Seja a água que absorve teu  caule

Permita que eu não seja teu redento
E sim o teu pecado
Que eu desperte no teu peito de donzela
Os deleites do momento
A vulgaridade que tempera a carne
O ser por inteiro que atravessa o tempo presente

Permita que eu seja teu amigo
E não teu namorado
Que eu tenha a nobreza dos menestréis
Das cantigas do passado
E te entranhe como a musa
Mistifica o inspirado

Que nos unifiquemos sem culpa
Sem o julgo da doutrina
Protegidos nos muros altos
De um castelo isolados lábios
Onde possamos ser livres

Dos outros
Para o outro
E do outro

Permita que eu seja Giacomo Casanova
Ou D. Juan de Marco
Um deslize de menina
Um presente do passado

A certeza que pelo menos uma vez
O amor te desejou completa
O amor te buscou sem trégua
E não deitado, jogado, desleixado
De costas, na cama, ao teu lado

Para nos trancarmos num quarto
Muito além do preconceito
E confessarmos sem medo ou ciúme
As desilusões do amor verdadeiro
Sem deixar de nos amarmos
Quanto mais nós amaremos

Como filhos do mesmo órgão despedaçado
Ou almas gêmeas que caminham
Para o mesmo destino trágico
E se confundem em segredo
Para dividir o mesmo fardo

Permita que eu seja teu amante
E não teu carrasco
Que eu nutra tua lua crescente
E te veja desabrochar saudável
No solo árido do ser amado

Permita que eu provoque tuas espinhas
E não teus calos
Que eu te apresente livros, discos, poetas
Que te desperte sentidos, impulsos, sabores
E não teu desfecho
E não teu estrago

Um poema romântico, que versa sobre o envelhecimento, sobre os remorsos,
os desgostos e os sacrifícios que nos custam envelhecer sem envilescer,
eis a questão. E ao mesmo tempo safado, devido à minha vocação para
amante.


Postado por
Diogo Testa


às
08:28